The Umbrella Academy: Suíte do Apocalipse
Formato: 16,5 cm × 24,0cm
Estrutura: 192 páginas coloridas em papel couchê 90 g/m²
Capa: Colorida, com laminação fosca e reserva de verniz, em cartão 250 g/m²
Editora original: Dark Horse Comics
História: Gerard Way
Arte: Gabriel Bá
Quando um artista decide se manisfestar em uma forma diferente da habitual, geralmente não há meio termo, podendo fazer uma obra tão ou mais brilhante do que está acostumado, ou ficar anos tentando acertar em algo que não tem tanto talento. Praticamente no auge de sua carreira, Gerard Way (Vocalista do My Chemical Romance) anunciou que iria escrever um roteiro para um quadrinho de sua autoria, com um mundo e personagens que ele mesmo criara. Levou a proposta à editora Dark Horse (300 de Esparta, Hellboy). Após algumas reuniões, ao projeto é adicionado o desenhista brasileiro em ascensão Gabriel Bá para dar corpo a história.
Ao redor do mundo, 43 crianças com dons extraordinários nascem de mulheres solteiras que não tinham nenhum sinal de gravidez exatamente no mesmo no momento em que é ganha uma luta de boxe interplanetária. As crianças que sobreviveram, foram entregues para adoção ou abandonadas. Imediatamente o alienígena milionário, filantropo, medalhista olímpico e ganhador de dois prêmios Nobel, Sir Reginald Hargreeves, conhecido como “O Monóculo” parte em busca delas, mas encontra apenas sete delas e as adota.
Com essa premissa interessante e muito singular, é fundada a Academia Umbrella. Através da tutoria do Monóculo, uma família disfuncional de super heróis com poderes ainda mais estranhos. Com o falecimento do pai adotivo, os irmãos se reúnem já adultos e descobrem que há algo que devem impedir quando um deles surge após anos desaparecido. A irmã número 7, manifesta seus poderes e pretende tocar uma sinfonia que irá destruir o mundo. Cabe aos outros seis irmãos deixarem suas diferenças de lado para impedi-la.
A arte de Bá é perfeita para a história de debute de Way que foca mais na relação entre a família do que os clichês de ação que estamos acostumados, sem apelar para o emotivismo. O brasileiro tem uma arte e traço peculiares para os padrões visuais dos quadrinhos norte americanos que casa habilmente com a proposta da história. A série foi sucesso de público e crítica, ganhando o Eisner Award 2008 de Melhor Mini Série, o Oscar da nona arte.







Olá, Guilherme!
ResponderExcluirLegal nem sabia que essa HQ já tinha saído!!!
Eu era super fã do MCR na época do álbum Three Cheers for Sweet Revenge. Os caras mandavam mundo bem mesmo até nas histórias dos álbuns (TODOS eram conceituais, e cada um merecia um livro/filme/série/HQ).
Vou procurar, valeu pela dica!
Abraço!
Dae Wagner!
ResponderExcluirTu tem que ler o prefácio da edição brasileira pelo Grant Morrison.
Quanto a ler a HQ, posso providenciar.
Abraço