Saudações, Aprendizes! Mais uma vez dando descanso para as leituras, falarei sobre o game que foi o motivo para eu ter adquirido o meu primeiro Ps2 (séculos atrás): Makai Kingdom, Chronicles of the Sacred Tome!
Este post contém spoilers que podem (ou não, afinal, é um jogo da Nippon Ichi!) estragar a sua experiência caso não tenha jogado o game ou não esteja familiarizado com o enredo. Leia por sua conta e risco.
Game: Makai Kingdom: Chronicles of the Sacred Tome
Desenvolvedora: Nippon Ichi Software/Koei
Ano: Meados de 2005
Plataforma: Ps2
Gênero: RPG tático insano
Já vou dizendo de início: Makai Kingdom é um game para um público bem específico. Se você não gosta de RPG, não vai gostar. E mesmo se você goste de RPGs, ainda há a possibilidade de que não goste também. Isso porque se trata de um tactical RPG, um subgênero obscuro e mal compreendido pelo público gamer no ocidente.
Você com certeza me entendeu se já jogou clássicos
como Tactics Ogre, Fire Emblem ou Final Fantasy Tactics (este
último, inclusive, possui um lugar especial na minha lista de games. Esperem
por um post no futuro, um bem graúdo...).
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Overlord Zetta, badass! |
Mas vamos por partes, OK? Primeiramente, falemos sobre o enredo. Logo de início, conhecemos Zetta, o mais insano overlord chutador de bundas do multiverso. No universo de games da Nippon Ichi, os overlords são como deuses: cada um possui seu próprio Netherworld (mundo), e passam o tempo em disputas sem nenhum sentido, apenas para acumular mais poder.
Depois de uma profecia que diz que ele perderá seu Netherworld, Zetta resolve
invadir a biblioteca sagrada e roubar o Sacred Tome, um livro
místico que realiza desejos. Tal ato, ironicamente, resulta na destruição do
netherworld, o que força Zetta a confinar sua alma dentro do livro para
escapar.
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...E transformado em livro! |
Com os poderes drasticamente reduzidos, Zetta agora deve recomeçar seu mundo do zero. E é aí que o jogo começa.
Jogabilidade:
Como todo bom jogo no estilo Tactics Turn, cabe a nós criar e gerenciar um grupo de personagens. Makai Kingdom extrapola este conceito, com um leque quase infinito de possibilidades.
Por exemplo, na tela do mapa, podemos usar qualquer item para confinar uma alma de herói. Uma pedra dá bônus em defesa, enquanto uma árvore em hp, um flor em inteligência e por aí vai.
A variedade de classes é fascinante! Guerreiros,
lanceiros, arqueiros, samurais, clérigos, magos, ladrões, vendedores,
professores, mecânicos, vampiros, demônios... Enfim, você pode montar sua
equipe como bem entender!
Outro fator que merece destaque é a
versatilidade/insanidade do game. A partir de tal ponto, você poderá invocar
estruturas e veículos para ajudar na batalhas. Sim, você leu direito. Um
castelo, por exemplo, confere bônus de ataque, tem slot para alocar oito
personagens e pode ser arremessado para áreas mais afastadas. Parece
complicado? É fácil de entender quando se está jogando, isso eu garanto!
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Um dia normal no Netherworld: enfrentando um exército inimigo |
Há ainda a questão do level cap do
game. Você se achando overpower por ter chegado ao 99, como na
maioria dos jogos de RPG? Pois o game permite evoluir personagens até o level
9999. Há ainda o sistema de reincarnação, onde você mata um personagem para
revivê-lo mais poderoso...
Acha isso um exagero? O game tem um fator replay
imperdível, onde você poderá lutar contra todos os outros overlords para, se
vencer, recrutá-los para o grupo. Só para ter uma idéia, você enfrenta um tal de Demon Overlord Baal no
level 4000...
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Dark Lord Valvolga, chefão típico... |
Sem mais delongas, Makai Kingdom foi o game que me
motivou à comprar um ps2, séculos atrás. Os gráficos eram atrasados para a
época, mas a jogabilidade compensava, e ainda compensa. Joguei inúmeros jogos no estilo Tactics Turn. Alguns maravilhosos, outros bisonhos, mas este foi o mais completo e interessante.
Se você gosta de games desafiadores, dê uma chance a este!
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