House: Todos Mentem

Série medica que mostra as façanhas do Dr. Gregory House no hospital universitário fictício  Princeton-Plainsboro Teaching Hospital,Em Nova Jersey,nos EUA.

House faz diagnósticos brilhantes a ponto de apenas olhar de relance os pacientes e já saber o que lhes acomete e tem uma fama nacional que em muitos episódios pacientes chegam pedindo para ser tratados exclusivamente por ele.

Mas ser um medico brilhante é sua Segunda maior característica, a primeira é evitar a todo custo o contato com o paciente e um pessimismo que vai além de qualquer dose de realidade.

Ao longo da série, a equipe médica com que House trabalha(escraviza) muda muitas vezes, e cada um que aparece revela uma face nova do Dr. Gregory, um exemplo é a Masters que não consegue entender porque os médicos não podem falar sinceramente aos familiares dos pacientes.

Por mais que esteja classificado como drama médico, House pode ser encaixado em muitos gêneros como: investigação,comédia e até super herói, se considerar o protagonista como um anti-heroi e as doenças os vilões megalomaníacos que só querem a destruição.

Existe algo chamado de “Fator curiosidade” que é aquela curiosidade sobre o tema da série que te motiva a continuar olhando, como exemplos temos Supernatural,Dr. Who, Qualquer série do History etc.

House entra nessa lista, pois todo episódio revela como alguma doença pode se comportar no corpo de uma forma diferente, mesmo tendo a mesma origem.

Um ponto essencial dessa obra é a trilha sonora, que molda e climatiza as cenas, o som que é constantemente ouvido por nosso protagonista: Jazz.

Este texto pode conter spoilers e prejudicar sua experiência. Caso ainda não tenha assistido ou esteja familiarizado com o/a série/livro/filme/HQ/Game. Leia por sua conta em risco.

Quando comentaram que a série estava se distanciando desse enredo mais simples com o lance do House ser preso, começar uma relação séria com a Cuddy ou enlouquecer, não é um argumento válido,pois mesmo ele se distanciando das pessoas e fazendo de tudo para não se apegar a ninguém, tipo casar com uma acompanhante, não significa que o lado médico tenha desaparecido, porque se expor a tanta desgraça e ficar sempre na corda bamba arriscando a sua carreira em cada diagnóstico mexe com qualquer um, inclusive ele.

E a prova que ele está mais protegendo os outros que si mesmo, é o episódio que ele encontra um ex-colega a quem pensa ter prejudicado e pega a hipoteca da casa dele.

Depois das reviravoltas da vida, vem a tão mal falada últimas temporada.

Simular a própria morte e fugir com o Wilson que está com um câncer e morrerá em 6 meses, bem criativo, foi dramático e alguns comentaram que House estava fugindo com seu verdadeiro amor, sugerindo que fosse homossexual, vai de você decidir.

Curto pensar que são dois amigos que simplesmente aceitaram que seus receios são tolos quando o tempo de todos vai acabar e deve se aproveitar o máximo que conseguir.

House é uma série para entender que quem salva sua vida, normalmente esta procurando um sentido na sua também.

Vale a pena assistir.

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