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Phage, a Intocável (esquerda) versus Akroma, o Anjo da Ira. Treta das mais dez... |
Este post VAI conter spoilers, mesmo que seja sobre um jogo de cartinhas e a nostalgia por algumas dentre suas antigas expansões. Explicando: existem diversos livros de Magic com a história por trás das coleções, embora apenas no idioma do titio Obama. Duvido que algo no texto possa estragar sua experiência com o jogo, mas é meu dever avisar.
Magic: The Gathering é um jogo de estampas colecionáveis criado pelo matemático norte americano Richard Garfield em 1993. Tamanho o sucesso do jogo, ele continua sendo produzido até hoje.
A premissa básica do jogo é o confronto entre magos (os jogadores). Munidos cada um de seu grimório (o deck ou baralho), podem invocar toda sorte de monstros, feitiços, artefatos, encantamentos ou qualquer diabrura que saia da cabeça dos desenvolvedores hoje em dia, com o objetivo de reduzir os pontos de vida do oponente à zero.
Mas ele vale a pena?
Depende. Conheci o jogo em 2003, no auge do bloco Investida (expansões Investida, Legiões e Flagelo). O estilo Dungeons & Dragons que o jogo possuía na época me fascinou, com seus cavaleiros, goblins, magos e dragões. Mas também tinha historinha!
A história do bloco era bacana, e confesso que hoje, depois de muita pesquisa, a entendo melhor do que na época em questão. Dando uma breve palhinha, ela trata basicamente de dois núcleos:
1 - A desilusão do ilusionista Ixidor que, depois de perder sua amada, consegue criar o anjo Akroma que parte em busca de vingança;
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Kamahl, de bárbaro a druida, mudança que afetou o gameplay |
2 - E Kamahl, antes um bárbaro das montanhas e agora um druida, tentando encontrar uma forma de salvar sua irmã da influência da maligna Cabala, que a transformou na figura perversa conhecida como Phage: a Intocável.
Não será preciso dizer que Akroma e Phage se tornarão inimigas mortais, e a guerra entre as duas, além de render muito pano pra manga, quase causa a destruição do plano de Dominária.
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Jeska, transformada em Phage pela cabala. Uma Vilã de primeira. |
Deu pra sacar aquele climão de alta fantasia, no melhor estilo Senhor dos Anéis ou Caverna do Dragão?
E tem mais, o bloco Investida não era o primeiro, mas sim o oitavo, sendo que seu enredo segue fielmente os acontecimentos de Odisséia, o bloco anterior. Mas isso, aprendizes, é história pra outra hora...
Um amigo me ensinou a jogar e pronto, bora lá comprar um deck!
Lembro do primeiro baralho que comprei. Era da expansão Flagelo, um deck vermelho e azul com altíssimos custos de mana, mas estratégias capazes de causar dano massivo. Não era algo recomendado para um iniciante, de forma que quebrei a cara com aquele deck diversas vezes, até resolver montar o meu próprio estilo de jogo...
Depois de Investida, a Wizards resolveu dar uma repaginada no jogo, mudando o layout dos cards. Confesso que a mudança não me agradou. O layout antigo era muito mais legal, com um ar de coisa velha, sabe. A idéia de grimório era muito mais forte, uma vez que os cards antigos tinham aquele jeitão de pergaminho. Mas gosto é gosto.
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"Sendo um produto da psique torturada de Ixidor, o cinzel podia trazer à vida seus desejos mais sombrios" |
Mirrodin era um mundo de metal, povoado em sua maioria por máquinas; Enquanto Kamigawa trazia o estilo oriental para o jogo, como samurais e tudo.
Depois a coisa meio que desandou, pelo menos para mim. Conforme minhas coleções favoritas davam lugar às mais novas, senti uma descaracterização do jogo nos termos da alta fantasia.
Não me entendam mal. Magic continuou tendo elfos, goblins, dragões e etc... Mas era diferente. Os enredos não me chamavam mais a atenção. Nem os personagens. Nem nada.
E os cards, diga-se de passagem, foram se tornando cada vez mais
apelões, de forma que minhas cartas se tornavam obsoletas.
E como se resolvia isso? Comprando mais e mais cards, o motivo de minha desistência. Magic é, no fim das contas, um jogo muito caro, visto que novas coleções saem rápido demais. Você começa a se apegar a um bloco, seja pela história ou o capricho dos cards ou seja o que for e BOOM! Uma nova coleção está aí para tornar você um fracote.
Uma pena o jogo ser criado e distribuído por tarrasques ávidos por dinheiro, mas essa é a realidade do mundo, então paciência.
Se você gosta de Magic, faça como eu: Ainda tenho meus baralhos de Investida, para lembrar como era e de vez em quando arriscar uma partida.
Aí valerá a pena!
Pera ai, ainda não acabou. Achou que eu ia falar sobre Magic e não soltar nenhuma frase?
Lá vai:
"A boa notícia é que descobrimos como a varinha funciona. A má notícia é que descobrimos como a varinha funciona" - Card Goblin Piromante
"Se não machuca, como vou saber se funciona?" - Card Goblin Fagulheiro
"Vamos brincar de tobogã. Funciona assim: Você é o Tobogã!" - Card Goblin do Tobogã.
"A serra de Skirk sobreviveu a terremotos, deslizamentos e chuvas de meteoros. Depois, os goblins se mudaram para cá." - Card Assolar.
"Eu amo o trovão! É minha melhor invenção desde a rocha!"
-Toggo, Goblin armeiro. - Card Shock!
"Existem duas maneiras de resolver situações intrincadas: reflexão contemplativa e força. Depois de contemplar e refletir, a maioria dos bárbaros opta pela força." - Card Arrebentar
"Jogue goblins o suficiente em um problema que ele tende a se resolver. Na pior das hipóteses, haverá menos goblins." - Card Goblin bate estacas.
"Até que enfim uma utilidade para essa sua cabeça."
-Braids, Invocadora da demência. - Card Drenar crânio.
E, para terminar, algo para definir bem os goblins!
E como se resolvia isso? Comprando mais e mais cards, o motivo de minha desistência. Magic é, no fim das contas, um jogo muito caro, visto que novas coleções saem rápido demais. Você começa a se apegar a um bloco, seja pela história ou o capricho dos cards ou seja o que for e BOOM! Uma nova coleção está aí para tornar você um fracote.
Uma pena o jogo ser criado e distribuído por tarrasques ávidos por dinheiro, mas essa é a realidade do mundo, então paciência.
Se você gosta de Magic, faça como eu: Ainda tenho meus baralhos de Investida, para lembrar como era e de vez em quando arriscar uma partida.
Aí valerá a pena!
Pera ai, ainda não acabou. Achou que eu ia falar sobre Magic e não soltar nenhuma frase?
Lá vai:
"A boa notícia é que descobrimos como a varinha funciona. A má notícia é que descobrimos como a varinha funciona" - Card Goblin Piromante
"Se não machuca, como vou saber se funciona?" - Card Goblin Fagulheiro
"Vamos brincar de tobogã. Funciona assim: Você é o Tobogã!" - Card Goblin do Tobogã.
"A serra de Skirk sobreviveu a terremotos, deslizamentos e chuvas de meteoros. Depois, os goblins se mudaram para cá." - Card Assolar.
"Eu amo o trovão! É minha melhor invenção desde a rocha!"
-Toggo, Goblin armeiro. - Card Shock!
"Existem duas maneiras de resolver situações intrincadas: reflexão contemplativa e força. Depois de contemplar e refletir, a maioria dos bárbaros opta pela força." - Card Arrebentar
"Jogue goblins o suficiente em um problema que ele tende a se resolver. Na pior das hipóteses, haverá menos goblins." - Card Goblin bate estacas.
"Até que enfim uma utilidade para essa sua cabeça."
-Braids, Invocadora da demência. - Card Drenar crânio.
E, para terminar, algo para definir bem os goblins!
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"Talvez cabeças extras lhe fossem mais úteis" |
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Bacana sua matéria. também concordo sobre a perda dos enredos, das artes que ficaram fracas e da monetização.é um game clássico e dá pra se divertir com que curte. um abraço.
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