Bom dia/ Boa Tarde/ Boa Noite caros leitores do SC, aqui é o Miguel e vamos para mais um texto.
No episódio 2 do "Sintonizados" comentamos sobre séries de heróis que não seguiam muito a receita de bolo e uma delas foi a Patrulha do Destino(Doom Patrol).
Não falamos muito sobre as séries pois a ideia tanto no podcast como aqui é não dar muito spoiler.
Ainda assim, desejo deixar alguns pontos sobre essa série que acabei maratonando a alguns dias atrás.
Não sei como se iniciou nos quadrinhos, mas na televisão o recado é dado nos primeiros momentos:
Essa série não é sobre Hérois, é sobre metahumanos e seu lugar no mundo.
Simulando, propositalmente, a academia do professor X, Nail(Chefe) e seus agregados não tem um objetivo tão nobre, se limitando a apenas tentarem sobreviver sem machucar ninguém no caminho.
Enquanto a série se passa, vamos descobrindo o passado dos personagens e entendendo a sutileza humana em cada um e mesmo que a série tenha boas piadas e cenas de ação criativas(NA Minha Opinião), o desenvolvimento de personagens te prende.
Começamos pela Crazy Jane, que tem Transtorno de Multiplas Personalidades.
Ao invés da série fazer uma jornada que ela conversa com cada uma e vai entendendo os problemas, a história nos mostra uma pessoa tentando não utilizar as outras personas como arma, pois sabe como isso é horrivel.
E como ela não consegue se comunicar, parece que esta só numa fase de eterna rebeldia.
Depois tem o Cliff (Homem Robo)que inicialmente pensa que era um pai presente e ativo, depois aos poucos vai recuperando a memória e entender como fazia para lidar com uma gravidez não planejada, o torna mais real e próximo do personagem instável que estavam construindo, por mais que eu saiba que a fala foi forte, ela mantém a ideia da personagem e marcou um ponto para mim.
Indo para o Larry (o homem radioativo) que teve que lidar com outra pessoa querendo passar uma mensagem, mas sem nenhum tipo de linguagem, apenas com gestos. Me parecendo uma comparação em como podemos sentir as coisas, mas não explica-las e o quanto isso dificulta qualquer tomada de ação.
E finalmente temos Rita (a mulher elástica) que mesmo sendo vivendo constantemente na corda bamba, ela é a que mais consegue se manter sã para encarar o cotidiano, diferente do Cliff e Jane que se isolam, entre o arco de aceitação passando pelo romance com Mento, nasce uma pessoa muito mais forte e e resistente que seus próprios poderes.
A série possui arcos definidos, sendo o primeiro o sequestro e resgate do Chefe, a apresentação do Ciborgue, a filha do Chefe e o final do mundo.
Todos normalmente sendo encerrados sem uma luta ou embate épico, simplesmente com sarcasmo e lógica
Quando os crédito sobem, Patrulha do Destino se mostrar mais uma série de como pessoas tentariam fazer o bem com seus poderes, mas se perderiam dentro dos próprios universos.
E isso que a deixa tão espetacular.
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